Com a experiência de quem já administrou o Governo do Estado em quatro oportunidades, nas últimas décadas, o MDB tem capacidade para reivindicar junto ao eleitorado a confiança para retomar a gestão do governo estadual, nas próximas eleições. Esse é o argumento defendido pelo presidente do MDB-RS, Alceu  Moreira.  Em entrevista à Rádio Osório, nesta sexta-feira(30), defendeu que o MDB tenha candidatura própria ao governo do estado, mas tendo uma estratégia diferente. “Como presidente do MDB, optamos por seguir um outro caminho. Primeiro temos que resgatar tudo que tivemos de políticas positivas, desde o governos Simon, Brito, Rigotto e Sartori. O que acertamos! O que foi feito de positivo! E depois colocar no quadro, o que é necessário fazer no atual momento”, defende. O líder do MDB considera que atualmente existe um eixo ideológico dos mesmos partidos, e que precisa ser seguido. “Começamos lá atrás e está sendo concluído agora, no atual governo, como o pagamento das contas do estado, quitação de dívidas e o ajuste nas contas públicas, mas que ainda precisam evoluir”. Moreira ressalta, que ainda há muito o que ser feito, “com os R$ 16 bilhões em precatórios que o estado deve, está longe de  ter o equilíbrio financeiro, mas agora, estamos com a gestão na mão e precisamos ter mais um período de governo do mesmo campo ideológico, para recuperamos totalmente o estado”, ressalta. A escolha do candidato do MDB nas próximas eleições está sendo conduzida com cautela, “o MDB não ficará sem candidatura ao governo do estado. Mas não terá um candidato que represente esse ou àquele grupo! Vamos produzir uma candidatura com muita tranquilidade e serenidade. Ninguém se elege governador, sozinho. Vamos conversar com outros partidos, para criarmos uma candidatura vitoriosa”, revela. Segundo Moreira, no final de setembro, o MDB iniciará a discussão para a construção do projeto de governo a ser proposto na campanha, e tendo como base as ações positivas das gestões anteriores do partido. Sobre nomes, o presidente do MDB explica que ainda é cedo para apontar um candidato, “nomes surgem e isso é natural para quem já foi governo quatro vezes, nos últimos tempos, mas isso não pode ser feito para acatar o desejo pessoal de alguém, para satisfazer o ego de alguém. Só a gana de ser. Não! Assim não!  E cita o próprio exemplo, “Gostaria sim, de ser candidato! Se o partido indicar meu nome, com muita alegria vou andar o estado inteiro, tendo esse projeto na mão, discutindo com a sociedade, e buscando a possibilidade de ser o governador do Rio Grande do Sul”, revela