
O Corpo de Bombeiros Militar, segue mobilizado com o efetivo de Tramandaí, Capão da Canoa e Torres, com o objetivo de localizar o corpo do menino Miguel Santos Rodrigues, 7 anos, que teria sido jogado pela mãe Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues no Rio Tramandaí, na noite do dia 28 de julho. Nesta quinta-feira(5) uma das equipes realizará buscas em torno do banhado, no lado contrário ao que a “mãe” diz ter descartado o corpo do menino. De acordo com o Tenente Elísio Lucrecio, que comanda as operações de busca, o local já foi vistoriado, mas será feita uma nova varredura, “ são locais onde as águas de cheia trazem e depositam muitas sujeiras, lixos, paus, galhos, roupas velhas, etc. E esses locais serão novamente averiguados”, ressalta. Um outra equipe se deslocará pela orla, como vem sendo feito desde o início da semana, utilizando o drone, que possibilita a cobertura do trecho, com o monitoramentos atrás e dentro das linhas de arrebentação. O efetivo do CBM Capão da Canoa e do CBM Torres seguirão em apoio pela areia. O tenente Lucrécio, reafirmou que todos os pescadores de cabo no mar, pescadores de rede na lagoa, populares foram alertados para ajudar e estão comprometidos com as buscas. Da mesma forma, as demais embarcações com a melhora do mar já começaram a navegar, e isso aumenta as chances de visualizarem o corpo. No inicio da manhã foi observado muita serração, mas o tempo deve abrir com o passar das horas, e porque a previsão, é de tempo bom no andamento do dia. Segundo o Ten Lucrecio, a corrente é sul para norte, e o mar e o rio estão com maré baixa. De outra parte, a companheira de Yasmin (mãe do menino), Bruna Nathieli Porto da Rosa, foi transferida na noite de ontem para o Instituto Psiquiátrico Forense, para passar por avaliação, e após tentar novamente se suicidar. Já o delegado Antonio Carlos Ractz Jr, solicitou ontem ao IGP – Isntituto Geral de Períciais, a realização da reconstituição do crime, e aguarda o agendamento de data. Também foi solicitado a coleta de material biológico das duas suspeitas para confronto com provas obtidas nas residências ocupadas pelas envolvidas e o menino, antes da morte dele. A policia civil também agilizou nas últimas horas, a busca por depoimentos de vizinhos do casal.
Foto: CBM/Divulgação