O advogado Ivan Brocca, constituído pela Família Zortea para atuar no caso em que houve a morte do Policial Rodoviário Federal  Aposentado, Fabio Cezar Zortea, 59 anos, e ferimentos no filho dele, Fabio Augusto Zortea, 37 anos, concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (25), no Programa Olho Vivo, apresentado por Elias Silveira. O advogado, discorreu sobre o fato, e defendeu  seus clientes dizendo que foram vítimas da ação da Brigada Militar. “A vida de um pai de família foi ceifada e esperamos que os responsáveis sejam punidos”, adiantou. Brocca, argumentou que de acordo com o que já foi apurado, houve exageros dos policiais militares ao atirar contra a vítima (Fabio Cezar), lhe atingindo com três tiros, sendo 2 no tórax e 1 na cabeça, e ferido Fabio Augusto com um tiro nas nádegas. “As imagens mostram que houve exagero dos policiais. Acredito que foi um fato isolado, e uma atitude infeliz dos policiais”, avaliou. Ele complementou, afirmando que também é preciso esperar pelo resultado das diligencias que serão feitas pela Policia Civil, e pela própria Brigada Militar, através do Inquérito Policial Militar, já em andamento. Porém, argumentou que a perseguição teria ocorrido, porque os filhos da vítima teriam sido autores de tumulto em uma padaria e atos de vandalismo em uma árvore em um ponto da cidade. Ele revelou no entanto, que o proprietário da padaria não confirmou que os dois homens tenham ido até seu estabelecimento comercial, e quanto à arvore, disse que Fabio Augusto, retirou um galho, pois cuidava da referida árvore. O advogado ainda defendeu que as investigações sejam conduzidas com muita atenção, principalmente à coleta de provas. Brocca também considerou que houve um erro da Policia Civil, quanto ao registro da ocorrência, que deveria ter sido separada, entre o caso de homicídio e as supostas acusações contra os filhos da vítima. O advogado também considera que seja investigada a atuação de um suposto vigilante particular que teria se envolvido no caso, em auxílio aos PMs, sem ter qualquer relação com o caso, “com um cacete, ele agrediu o pai e os filhos”, declarou. Segundo Brocca, os policiais militares agrediram primeiro, com reação desproporcional, contando com o apoio do vigilante que fez “fofoca” sobre os envolvidos, que não possuíam antecedentes e nunca foram condenados. O advogado Ivan Brocca, revelou ainda que conta com o apoio dos integrantes do departamento jurídico da Associação dos Policiais Rodoviários Federais-RS.

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