A morte do menino Miguel Santos Rodrigues, 7 anos, ocorreu no final da noite do dia 28 de julho e foi descoberto no final do dia seguinte, quando a mãe Yasmin Vaz Rodrigues dos Santos, 26 anos, procurou a Policia Civil para relatar o desaparecimento da criança, mas que na verdade foi confirmado como um caso de homicídio, praticado pela própria mãe e sua companheira. O caso se transformou em um dos mais cruéis dos últimos tempos no Rio Grande do Sul. As circunstâncias do crime exigiram muita dedicação e empenho da equipe de investigação da DP de Imbé, comandada pelo Delegado Antonio Carlos Ractz Jr. Houve o indiciamento das duas suspeitas, e posteriormente com a denúncia por parte do Ministério Público. Em entrevista no Programa Olho Vivo da Rádio Osório, nesta quinta-feira (02) o Delegado Ractz, revelou alguns detalhes que serão juntados ao inquérito, mesmo já estando sob os cuidados do MP. A Policia Civil, aguardava algumas peças que estavam sob o análise do Instituto Geral de Perícias (IGP) que está sendo decisivo na sustentação do conjunto de provas no inquérito. Como exemplo, houve a recuperação de um HD, com imagens de câmeras de segurança de uma loja de tintas, localizada próximo a residência onde viviam as mulheres e a criança, que confirmaram o horário que saíram da casa carregando a bolsa com o corpo e o horário que retornaram após jogá-lo no Rio Tramandaí, próximo ao Cais Mundial. O delegado Ractz também obteve imagens que mostram Yasmin e Bruna se relacionando sexualmente, com o menino preso. As buscas pelo corpo do menino Miguel estão mantidas há 36 dias pelo Corpo de Bombeiros Militar. Até o momento o corpo não foi encontrado. O delegado Antonio Carlos Ratz Jr. destaca que mesmo assim, as provas do crime são contundentes e que acredita na condenação das duas, mesmo que o corpo não tenha sido localizado. “Queríamos encontrar o corpo não apenas para a comprovação material do crime, mas também para que pudesse ser sepultado com dignidade. Conseguimos o apoio de uma funerária que iria custear o velório em Imbé, e o sepultamento em Paraí, cidade natal da criança” revela. Yasmin e Bruna foram indiciadas por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel, tortura e ocultação de cadáver.