Se passaram 44 dias desde o início das buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros Militar, com o objetivo de encontrar o corpo do menino  Miguel Santos Rodrigues, 7 anos, morto e descartado pela mãe, no Rio Tramandaí, no final da noite do dia 28 de julho. Praticamente todos os pontos do litoral foram verificados pelos bombeiros, que se utilizaram de técnicas de buscas aplicadas a esse tipo de tarefa, utilizando todos os meios . Porém, com o passar dos dias,   foi ficando mais difícil,  até manter a esperança. Porém, o empenho segue até o momento, mesmo que o contingente   tenha  sido reduzido, mas mantendo-se algumas equipes, na orla entre Imbé e Torres.  Nesta sexta-feira(10), o mar esteve baixo e calmo, com a cor da água bem “chocolate”, vento fraco, corrente de nordeste fraca, templo parcialmente nublado, visualização ruim. Segundo o Tenente Elísio Lucrecio – Comandante do CBM de Imbé, “infelizmente não temos novidades nenhuma, informações também não chegam mais, está cada vez mais difícil”, resume.  “No geral podemos dizer que todos os meios possíveis que poderiam ser utilizados nesta operação de busca foram usados, inicialmente com apoio da Policia Civil,   com a utilização de um helicóptero para iniciar a busca aérea;  apoio da Brigada Militar  com embarcações e efetivo; apoio da Marinha do Brasil, também com efetivo e embarcação” relembra. O Tenente Lucrecio destaca que, desde o início da operação foram utilizadas as equipes de mergulhadores e posteriormente,  a equipe de binômios( cães farejadores), drone, além do efetivo pela faixa de areia junto a orla. Igualmente houve buscas na lagoa, rio, mar, locais de encalhes, trancadouros embaixo dos trapiches, piers, além de buscas feitas nas  áreas alagadiças de difícil acesso junto as margens;  em casas abandonadas, bueiros, terrenos baldios, locais próximos a residência onde morava a criança e a mãe. “Enfim todos os equipamentos, materiais, pessoal que tínhamos para ser empregados foram usados, se a ideia era ocultar o corpo,  ela ( a mãe) até o momento está tendo êxito”, reconhece.  A mãe Yasmin Vaz Rodrigues dos Santos, 26 anos e a companheira dela, Bruna Nathieli Porto da Rosa, 27 anos, seguem presas, respondendo a processo judicial.