Em mais um trabalho tecnicamente perfeito, os peritos criminais do Departamento de Perícias Laboratoriais do Instituto-Geral de Perícias (DPL/IGP), disponibilizaram novo laudo pericial que será anexado ao processo do Caso Miguel,7 anos, o menino morto pela mãe e cujo corpo foi descartado no Rio Tramandaí, em Imbé, no final da noite do dia 28 de julho. O trabalho pericial foi realizado na bolsa de viagem, utilizada para transportar o cadáver da vítima até o Rio Tramandaí, na divisa entre os Municípios de Imbé e Tramandaí,  pela mãe, Yasmin Vaz Rodrigues dos Santos, 26 anos e a companheira dela Bruna Nathieli  Porto da Rosa, 27 anos, indiciadas pela Policiai Civil e denunciadas pelo Ministério Público. A bolsa de viagem foi apreendida na lixeira de uma casa por policiais civis, no trajeto entre a residência das acusadas e o Rio Tramandaí. Segundo a conclusão pericial, no interior da bolsa de viagem foi encontrado DNA da vítima. Ou seja, a vítima foi efetivamente transportada no interior da bolsa em questão. A comprovação técnica é importante, porque até o momento o corpo da vítima não foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros, após 47 dias de buscas. Essa nova prova, aliado ao longo de tempo de buscas do corpo no mar, sugerem a impossibilidade de ser encontrado, e a Policia Civil irá sugerir a suspensão das buscas. “Não há mais razões técnicas para persistirem as buscas. Segundo a experiência, o corpo, em razão do decurso do tempo, não seria mais localizado em nosso litoral. Já mantive contato com o CBM sobre o assunto” revelou o delegado Antonio Carlos Ratz Jr, responsável pelo inquérito policial que apura  o caso, e esclareceu o homicídio, que resultou na prisão das duas indiciadas, com posterior denúncia apresentada pelo Ministério Público.

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