O delegado Juliano Aguiar de Carvalho, titular da DP de Torres, solicitou ao poder judiciário, a prorrogação do prazo de entrega do Inquérito Policial (IP), que apura a morte do PRF aposentado Fabio Zortéa, 59 anos, registrado na madrugada do dia 23 de agosto, por volta da 1h, em frente ao prédio onde morava no centro de Torres. Com o prazo legal próximo de encerrar, e com o resultado das investigações e a emissão do relatório com pendencias, o delegado Juliano solicitou ampliação do prazo. Segundo o delegado, existem algumas pendências, em diligências imprescindíveis pra conclusão do IP. Entre as quais destaca-se a prova pericial das armas e duas filmagens ainda não fornecidas. Porém, a principal pendência é o interrogatório dos policiais militares envolvidos, sendo que alguns deles, já começaram a ser ouvidos nessa semana. Houve a solicitação de afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência, encaminhado ao judiciário pelo delegado Juliano Carvalho, com parecer favorável do Ministério Público. Porém, a solicitação foi negada pela juíza Marilde Goldschmidt. Além disso, existe a necessidade de respostas à alguns ofícios, entre eles, uma solicitação de informações junto ao SAMU. O Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Litoral (CRPO Litoral) também instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos e determinou como encarregado do IPM um oficial do Comando Regional, e não do 2º BPAT, a fim de manter total isenção e elucidar a ocorrência com a transparência necessária. O prazo para conclusão do IPM é de 60 dias.
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