Por volta das 10h da manhã deste domingo, (24), uma mulher que passeava pela beira-mar em Cidreira, a 150m da Plataforma de Pesca, se deparou com restos mortais, semelhante a uma ossada humana. Imediatamente, ela acionou o Corpo de Bombeiros Militar dizendo que havia encontrado uma ossada, que poderia ser de criança. Isso, suscitou a possibilidade de ser do menino   Miguel dos Santos Rodrigues, 7 anos, morto em Imbé, pela mãe e a companheira dela, no dia 27 de julho, quando   teriam desovado o corpo do menino no Rio Tramandaí. Os bombeiros isolaram o local, e acionaram a Brigada Militar e a Policia Civil. Como a ossada não pode ser confirmada como sendo restos humanos, foi retirada do local, pelo serviço de remoção que irá remeter ao IGP, em Porto Alegre. O Sargento Silveira do CBM de Cidreira, que comandou  a equipe dos bombeiros no local, revelou  que diante do que foi observado, e não havendo como  confirmar que a ossada é de humano, restou isolar o local e acionar os demais órgãos de segurança, “não é possível afirmar que são restos mortais humanos, devido ao adiantado estado de decomposição. Para não correr riscos, isolamos o local, e comunicamos a Policia Civil e a perícia”, explicou. Uma equipe da Policia Civil esteve no local, e igualmente chegou a mesma conclusão dos bombeiros, ou seja, de que somente uma perícia poderá dizer se é ou não, uma ossada humana. O IGP se pronunciou através do WhatsApp: A Perícia de local de crime não foi acionada, somente o serviço de remoção. Em princípio trata-se de ossada de um adulto. Os procedimentos de identificação serão feitos pelo Departamento Médico-Legal do IGP. Não há prazo para divulgação dos resultados. Ascom/IGP.  Já o delegado Antonio Carlos Ractz Jr., referiu que “Nada pode ser afirmado. Pode ser até de um cão”, se referindo ao material encontrado, acrescentando que  “a ossada será periciada: se é humana e, no caso afirmativo, de quem é?”, explicou.  O menino Miguel, segundo a investigação da polícia civil  e a denúncia do Ministério Público, foi morto pela mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, 26 anos,  e  pela companheira dela, Bruna Nathiele Porto da Rosa, de 23 anos, ambas denunciadas pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura e ocultação de cadáver. As duas deverão prestar depoimento no processo judicial, no dia 18 de novembro.

Foto: Edgar Vaz/ Rádio Osório