A morte do colombiano Orlando Segura Murillo, 30 anos, na última quinta-feira(4)  em Capão da Canoa,  do menor Brayan Vidal Ferreira, de 6 anos, em Imbé, na tarde de domingo(7), foram resultado de uma disputa entre dois grupos colombianos rivais, que se instalaram no Litoral Norte, para explorar os crimes de agiotagem e extorsão.  As investigações realizadas em conjunto entre a Policia Civil e a Brigada Militar, resultaram em uma operação conjunta das forças de segurança na madrugada desta quarta-feira(10). Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, em decorrência dos dois crimes.  A ação policial integrada ocorreu no Litoral – em Imbé, Tramandaí, Capão da Canoa, e no Vale dos Sinos – em Campo Bom, e, resultou na apreensão de três motocicletas, capacetes e roupas utilizadas durante os homicídios, além de celulares, e mais de R$ 15 mil em dinheiro. Ainda foram aprendidos valores em peso colombiano, euro e dólar, bem como algumas notas falsas de reais. Nas incursões, os policiais civis e militares também apreenderam documentos que confirmaram a pratica de lavagem de dinheiro de um grupo criminoso da Colômbia, bem como o crime de evasão de divisas. O delegado Antônio Carlos Ractz Jrt, remeterá o relatório das investigações e provas correspondentes para a Policia Federal, que irá apurar o crime de evasão de divisas. Houve uma prisão em flagrante. o colombiano Eduardo Jesus Gimenez Marques, 45 anos, que portava notas de real, falsificadas.  Os materiais apreendidos deverão auxiliar a Policia Civil e a BM,  a elucidar as circunstâncias que envolvem a invasão da residência de um sargento da reserva da Brigada Militar, em Imbé, por três homens, que entraram atirando e acertaram o militar no braço e seu filho de seis anos, que acabou falecendo; e também o homicídio de um colombiano, em Capão da Canoa.  Segundo o delegado Antônio Carlos Ractz Jr, já existem evidencias concretas que os dois homicídios, tem ligação, e resultaram de disputas entre grupos rivais colombianos, na pratica de agiotagem.  A morte de Murillo na última quinta-feira(4), ocorreu a mando dos comandantes de um grupo criminoso colombiano, restando agora a identificação e a prisão dos autores. Já a morte do menino Brayan, teria sido efeito colateral, pois o alvo seria John Fredy Bediya  Bedoya, suposto mandante da morte de Murillo. A operação policial de cumprimento dos mandados, foi coordenada pelo comandante do CRPO Litoral, tenente-coronel Ney Humberto Fagundes Medeiros, e pelo delegado de Polícia Civil de Imbé, Antônio Carlos Ractz Júnior.

Foto:Edgar Vaz/Rádio Osório